Ansiedade no basquetebol universitário feminino
A ansiedade pode influenciar significativamente o rendimento do atleta no jogo. O objetivo do trabalho foi analisar a ansiedade traço e estado referente à situação competitiva e correlacionar com as variáveis de ansiedade e autoconfiança.
Trinta e uma estudantes-atletas universitárias (21,61; DP= 2,72 anos) da modalidade de basquetebol responderam os questionários de caracterização da amostra, SCAT e CSAI-2 em 3 momentos de coleta (basal; pré-jogo e pós-jogo). Os resultados obtidos: a) não mostraram diferenças estatisticamente significativas nos três momentos analisados na ansiedade traço, com correlações estatisticamente significativas com ansiedade cognitiva e autoconfiança (rô= 0,389 e -0,414, respectivamente); b) na ansiedade estado somática houve diferença estatisticamente significativa entre os níveis basais, pré-jogo e pós-jogo, com correlações estatisticamente significativas com ansiedade cognitiva (rô= 0,313) e autoconfiança (rô= -0,511); c) na ansiedade estado cognitiva houve diferença estatisticamente significativa entre os níveis basais, pré-jogo e pós-jogo, com correlações estatisticamente significativas com autoconfiança (rô= 0,289).
Esta pesquisa, que avaliou a ansiedade em situações competitivas, possibilita identificar suas variações ao longo do tempo para fornecer dados importantes para a comissão técnica, melhorando assim as estratégias de intervenção no desempenho e no desenvolvimento integral de atletas do esporte universitário.
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Kaio Borges Guerrero